Comunicação Não-Violenta: uma das soft skill mais procurada pelo mercado de trabalho
Muito além de um bom currículo, quem deseja se destacar no mercado de trabalho precisa ter algumas habilidades, como a Comunicação Não-Violenta, uma soft skill necessária para quem precisa se relacionar com uma ou mais pessoas em sua profissão.
Essa soft skill também é vantajosa e muito procurada pelos recrutadores por estar ligada ao modo como o profissional irá lidar com as relações intrapessoais.
Conheça mais sobre a Comunicação Não-Violenta e saiba como você pode desenvolver e aplicar essa soft skill.
Comunicação Não-Violenta: um diferencial no mercado de trabalho
Se você está em busca de um emprego ou quer se preparar para a grande batalha que é o mercado de trabalho, é essencial que tenha algumas das habilidades mais desejadas pelos recrutadores.
Uma delas é a Comunicação Não-Violenta, uma teoria desenvolvida pelo psicólogo Marshall B. Rosenberg, que busca transmitir ao outro ou a si mesmo, um diálogo claro, empático e sem julgamentos.
Por meio dessa técnica, você irá se comunicar de forma empática, criando uma conexão com o próximo, onde conseguirá transmitir as suas informações e necessidades e elas terão mais probabilidade de serem aceitas por quem as recebe.
Como exemplo podemos pensar em um colaborador de uma empresa irritado com o seu trabalho. Mesmo sem ser o líder, gestor ou administrador, é interessante que você saiba lidar com o seu colega, principalmente se o seu serviço também depender dele.
Nesse caso, o que você faria? Segundo a Comunicação Não-Violenta, o ideal seria que houvesse empatia e então, a comunicação, deixando claro que os sentimentos do outro é compreensível e que está disposta a ouvi-lo.
Para que isso ocorra, Marshall propõe que sejam seguidos, respectivamente, os pilares da Comunicação Não-Violenta:
- observar a situação: o que é que está acontecendo e onde está acontecendo? Busque observar ao seu redor para tentar entender o que levou aquela ou mais pessoas a sentirem como estão se sentindo.
- sentir o que o outro sente: é aqui que entra a empatia. Após observar e entender o que pode ter acontecido, é o momento de se conectar com a dor do outro. Pode não fazer sentido para você, mas há fatores que afetam algumas pessoas e não outras, justamente por suas crenças, cultura e entendimento de mundo.
- entender o que o outro necessita: o sentimento pode estar escondendo algo ainda mais importante, que é a necessidade que o outro tem e que a falta, faz com que ele se sinta mal. Há uma necessidade que precisa ser sanada.
- fazer o pedido: aqui você já está pronto para se conectar com o outro e se comunicar, mostrando que tem empatia, que entende e que deseja que algo seja feito a esse respeito.
Voltando ao exemplo anterior, aplicando a Comunicação Não-Violenta, você deveria observar o que estaria afetando o seu colega de trabalho, entendendo o que ele realmente estava sentindo naquela situação, analisando o que ele realmente desejaria e que não conseguia se expressar e então, se comunicar, falando exatamente sobre o que ele então desejava e também, expressando como você está se sentindo.
Ao mostrar empatia, que entende a dor do outro, você cria uma conexão com o próximo, sendo mais fácil se comunicar e, em muitos casos, influenciar ou fazer com que o outro aceite com mais facilidade o que é solicitado a ele.
Agora, conhecendo os pilares da Comunicação Não-Violenta, ficou claro por que que essa soft skill é tão procurada pelos recrutadores?
Como desenvolver a Comunicação Não-Violenta
No primeiro contato com a Comunicação Não-Violenta, é comum achar que essa técnica seja difícil. Mas com prática, é possível desenvolver essa soft skill e aprimorá-la, a ponto de aplicá-la com muita naturalidade.
O primeiro passo para desenvolver a Comunicação Não-Violenta é conhecê-la. Quanto mais conhecimento dessa técnica você tiver, será mais fácil dominá-la.
Algumas instituições já trazem em sua grade curricular a Comunicação Não-Violenta ou buscam desenvolvê-la durante a graduação, é o caso da Fapuga. Você aprenderá e aprimorará essa soft skill ao decorrer das aulas.
Mas é possível ampliar os seus conhecimentos sobre a Comunicação Não-Violenta e estudar a técnica por outros meios.
Conhecendo mais a Comunicação Não-Violenta
Marshall B. Rosenberg, o criador da técnica, escreveu um livro sobre as suas experiências com a Comunicação Não-Violenta, os pilares do método e a importância de aplicá-la nas relações pessoais e profissionais.
Pelo livro, é possível ter uma visão aprofundada, técnica e entender os princípios da Comunicação Não-Violenta: comunicar sem julgar.
De acordo com Marshall, o até de julgar ou expressar erroneamente os seus sentimentos já cria um ruído e afasta o outro de você, complicando a relação.
“Quando usamos tal linguagem, pensamos e nos comunicamos em termos do que há de errado com os outros para se comportarem desta ou daquela maneira […] Nossa atenção se concentra em classificar, analisar e determinar níveis de erro, em vez de fazê-lo no que nós e os outros necessitamos e não estamos obtendo”, escreveu em sua obra.
Os primeiros capítulos do livro trazem explicações sobre os quatro pilares da Comunicação Não-Violenta, já os outros nove irão mostrar como aplicar e se aprofundar na técnica.
Além dessa leitura, que é essencial se você quer se desenvolver essa soft skill, é possível assistir vídeos e ouvir podcasts que falem sobre a Comunicação Não-Violenta para completar os seus estudos.
Como é uma habilidade muito buscada no mercado de trabalho, há muitos conteúdos sobre essa técnica.
Aplicando a Comunicação Não-Violenta
Como foi possível ver, a Comunicação Não-Violenta é uma habilidade essencial para se relacionar com pessoas, mas principalmente, no campo profissional.
Se você é ou está estudando para se tornar um gestor ou administrador, será um diferencial ter conhecimento e domínio da Comunicação Não-Violenta.
Essa técnica pode ser essencial para:
- resolver conflitos internos da empresa;
- resolver conflitos relacionados aos colaboradores;
- transmitir uma informação ruim/difícil;
- se conectar com a equipe;
- fazer com que as suas ordens sejam mais aceitas
Com tantas vantagens, não é de se espantar que a Comunicação Não-Violenta é uma técnica muito utilizada por políticos, porta- vozes de instituições, líderes, gestores e administradores.
Quanto mais conectado com o outro o comunicador estiver, mais fácil será do receptor aceitar a mensagem. Outro ponto fundamental é que com essa técnica, além da comunicação, precisamos lembrar que o comunicador acaba tendo mais controle da situação que se encontra, o que é essencial para profissionais que devem administrar ou gerir pessoas e empresas.
E então, você já conhecia a Comunicação Não-Violenta? O que mais dessa soft skill te chamou a atenção? Deixe a sua opinião nos comentários!
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