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Two Point Hospital – A Aprendizagem Baseada em Games para gestores da saúde

Há inúmeros gestores que aprendem jogando. E isso também ocorre quando se fala em gestão hospitalar. O Two Point Hospital é um dos jogos de simulação e gerenciamento que se permite o trabalho com a ideia da Aprendizagem Baseada em Games (Game Based Learning) e proporciona que os jogadores (leia-se: gestores) aprendam mais sobre o […]

Há inúmeros gestores que aprendem jogando. E isso também ocorre quando se fala em gestão hospitalar. O Two Point Hospital é um dos jogos de simulação e gerenciamento que se permite o trabalho com a ideia da Aprendizagem Baseada em Games (Game Based Learning) e proporciona que os jogadores (leia-se: gestores) aprendam mais sobre o funcionamento de um hospital.

Sim, é isso mesmo! Para alguns gestores hospitalares pelo mundo, os jogos de simulação, como por exemplo o Two Point Hospital, tem sido reconhecido como um meio alternativo que auxilia o aprendizado de funções gerenciais para os administradores de hospitais e gestores hospitalares em suas funções e responsabilidades.

“Muitas vezes, os jogos de simulação possuem diversos cenários situacionais, por exemplo: hospital está falindo, hospital está expandindo, hospital está modernizando, hospital está crescendo e etc. E o propósito desse tipo de jogo é estabelecer um paralelo com a realidade”.

Aprendizagem Baseada em Games

A aprendizagem baseada em games de simulação gerencial

Há diversos relatos na internet que contam sobre a experiência de aprender a administrar um hospital através do Two Point Hospital. E os jogadores/gestores mencionam sobre o tamanho e complexidade desse tipo de estabelecimento na área da saúde, a gestão de pacientes, a estrutura do ambiente, etc.

É como realmente funciona na realidade”, um dos gestores hospitalares gamer disse.

Os desafios e as tomadas de decisões também se parecem muito com a realidade dos hospitais no mundo todo. Apesar de o jogo ter uma finalidade de divertimento, ele se torna uma ótima ferramenta para quem quer simular a rotina de um gestor hospitalar. Esse é o principal objetivo da aprendizagem baseada em jogos de simulação e gerenciamento.

Outro gestor hospitalar disse:

“É reconfortante e alarmante como esses jogos podem chegar perto da realidade. Primeiro porque permite identificar onde e por quais motivos os problemas surgem. Impressionante pelo fato de ser um jogo, não significa que seja fácil de ser resolvido”.

Aprendizagem Baseada em Games

O pensamento crítico do gestor hospitalar

Um dos exemplos mais incríveis que encontramos no Two Point Hospital é sobre a possibilidade de buscarmos “as causas dos problemas”. Por exemplo, após um incidente crítico no hospital, o gestor hospitalar (jogador) precisa descobrir, queira ou não, os porquês do problema. Caso contrário, tal incidente volta a aparecer de forma crônica, podendo até mesmo, causar a derrota por completo na partida.

E aí é que entra um dos maiores desafios da vida no hospital: andar em uma linha tênue para atribuir culpas e/ou identificar falhas no sistema, que podem ter levado a esse incidente.

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Entenda mais sobre o contexto narrativo numa partida de simulação no Two Point Hospital

No contexto narrativo de uma partida aleatória por exemplo, a perda de um paciente do hospital foi causada por erro de uma enfermeira (variável do jogo), contratada pelo gestor hospitalar (jogador). No currículo, ela tinha ótimas habilidades com relação ao gerenciamento de equipes. Porém, pouca técnica nos tratamentos e o equipamento não era tão bom.

A simulação da gestão de pessoas é fantástica. Pois é possível reproduzir o problema real e recorrentes de hospitais reais, que o de garantir que cada membro da equipe esteja nas funções certas, seja para curar os pacientes ou participar de treinamentos desses colaboradores. É preciso que o gestor gamer tenha um esforço sincero para fazer com que as coisas realmente funcionem no hospital, pois até mesmo a contratação do perfil correto para cada função é primordial para o sucesso no jogo”.

Um trabalho online igual à realidade hospitalar

E não dá para deixar de notar, através das narrativas que constroem os mais diferentes e possíveis cenários sobre a situação em que o hospital se encontra no momento da partida, o quão esse simulador se aproxima dessa peculiar realidade gerencial. Assim, há benefícios na aprendizagem entre o jogador e o gestor hospitalar. Enquanto jogador, (a pessoa) se diverte e, ao mesmo tempo, sensibiliza as habilidades do gestor hospitalar.

Estava lutando para descobrir como melhorar a satisfação da minha equipe. As pessoas estavam mal-humoradas, com pacientes em filas e o dinheiro do hospital indo para o ralo. Foi então que notei que era a mesma situação que tive na terça-feira passada no meu hospital real”.

Logo, essa é uma representação da gestão de um hospital que acontece no jogo, mas tem todas as nuances do trabalho cotidiano e real dos profissionais e gestores da saúde – aqui, novamente, a ideia da aprendizagem baseada em games:

Ensina que às vezes temos a ilusão que podemos administrar tudo, mas as coisas não funcionam como esperamos”.

Assim, você poderá falhar e se sentirá culpado nesses momentos. Porém, quando você acerta, tudo ocorre bem, ainda que você não receba elogios por isso. Ao lidar com sistemas complexos, como é de um hospital, fazer mudanças buscando benefícios é algo constante.

A atualização do Two Point Hospital

Os jogadores/gestores que vivenciam a aprendizagem baseada em games, mesmo que sem saber, desenvolvem habilidades e competências gerenciais pertinentes ao cotidiano da gestão hospitalar.

O desenvolvimento de habilidades comportamentais também podem ser consideradas nesse contexto quando envolve o assunto da morte dos pacientes no jogo Two Point Hospital.

O jogo também notifica o jogador gestor com notícias do tipo: “Você acabou de matar o seu primeiro paciente. Como se sente”?

E qual foi a decisão que o gestor do hospital ou administrador precisou tomar a partir dessa notícia que nos gestores reais gera um desconforto emocional absurdo?

Se fosse você, o que faria?

Olha como dá para estabelecer um paralelo entre a realidade de um jogo com o mundo real? No caso em questão, tal jogador/gestor seguiu em frente com a vida e, logo após o incidente, contratou um zelador e se prontificou em tomar outras decisões necessárias para o bom funcionamento do hospital.

Essa “relação de tolerância com a morte” no jogo é mais frequente e atenuada, ao passo que a ideia não é fazer com que o gestor player lide com ela de maneira natural; mas que pense rapidamente e de forma inteligente nas estratégias para evitar outras possíveis e consequentes “tragédias”.

As limitações do Two Point Hospital

Um dos maiores desafios deste jogo de simulação gerencial é a corrida contra o tempo, ao passo que em níveis mais altos o jogador/gestor é forçado a tomar decisões mais e mais complexas e numa quantidade crescente. É daí que surgem os bugs, por exemplo, pacientes e médicos (personagens do jogo) podem ficar presos e a partida interrompe. Mas, para solucionar isso, logo são lançados patches de atualização.

Considerações finais

A aprendizagem baseada em games é uma abordagem educacional promissora que pode melhorar significativamente o processo de ensino-aprendizagem na área da gestão hospitalar. Por meio da utilização de jogos de simulações gerenciais, os jogadores/gestores podem se envolver de forma mais ativa e participativa em seu aprendizado, adquirindo habilidades práticas e resolvendo problemas reais de forma mais eficiente.

Além disso, a gamificação do processo de aprendizagem pode tornar a experiência mais agradável e desafiadora, aumentando o engajamento e a motivação dos jogadores/gestores. Dessa forma, a aprendizagem baseada em games é uma estratégia valiosa para a formação de profissionais de gestão hospitalar mais competentes e preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.

E essa abordagem você só encontra na Graduação de Gestão Hospitalar Presencial na Zona Leste de São Paulo na Fapuga.

Rodrigo Nunes
Administrador
Atualmente presidente e mantenedor da Faculdade FAPUGA (2018-atual), é idealizador e palestrante da metodologia de ensino Game-to-Work (G2W) no Brasil. Defensor e precursor da tese que os GAMES desenvolvem habilidades de negócios altamente valorizadas e procuradas no mercado de trabalho.Tudo isso, faz com que ele crie uma empatia pelo público, desenvolvendo métodos próprios de ensino para quem joga, assiste séries e é viciado em streaming e séries. Acredita que potencialidades e habilidades exigidas pelo mercado podem ser melhor aprendidas e desenvolvidas por quem prática essas ações. Hoje seu brilho nos olhos vem através da mudança de vida proporcionada por suas instituições de ensino, que, trazem novos horizontes a seus alunos.Também aplica em sua vida pessoal os conceitos da administração: dedica seu tempo livre entre a família e seus hobbys. Viciado em endorfina, pratica triathlon (TOP 10 tri-atleta, modalidade Sprint, categoria 40-44, Troféu Brasil 2023) e joga diversos games: Warcraft III, StarCraft 2 e World of WarCraft, são seus preferidos. Também aprecia séries como Star Wars, Harry Potter e a série Stranger Things, que assiste com suas sobrinhas.O MBA de Administração Acadêmica Universitária (2017-2018) o ajudou a solidificar e fundar a IES Fapuga que atualmente é credenciada no MEC.Fez mestrado stricto-sensu em Gestão de Negócios (2004-2006), foi delegado de educação; presidente de comissão administrativa (XXXI CONAP – 2005 e XIX CNPG – 2005), diretor de cultura e eventos (ANPG 2005), além de professor universitário de Administração em diversas IES.Nunes iniciou sua vida acadêmica durante sua graduação em Administração pela PUC/SP (1999) e coordenador de comércio eletrônico (PUC-JR/SP – 2000); Ele reúne inúmeros prêmios em sua passagem como  graduando: vencedor do Campeonato Nacional de Universidades, em Embu das Artes – SP, Students in Free Enterprise – SIFE/Brasil (1999) e prêmio Hookie of the Year – time revelação do ano, no campeonato internacional Students in Free Enterprise – SIFE (atual Enactus) em Kansas City – Missouri – USA, Students in Free Enterprise – SIFE – USA (2000); melhor trabalho de conclusão de curso na área de Administração pela FEA-PUC/SP (2003); E melhor trabalho de Iniciação Científica em Administração pela FEA-PUC/SP (2003). Além disso, aos 17 anos de idade, também foi pioneiro do e-commerce e criou a segunda loja virtual no Brasil (1997 – 2001), dos lendários Krugans Kimonos (inventores e pioneiros no Jiu-Jitsu mundial), onde fornecia kimonos para o mundo todo e lutadores famosos dos primeiros UFCs eram clientes de seu negócio.
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