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O que a jornada de uma startup tem em comum com a jogabilidade de StarCraft 2

O início da história de uma startup é pontuado por altos e baixos. E uma partida de StarCraft 2 pode ser a analogia perfeita para entendê-lo.

Pode ser um fato um tanto inusitado para algumas pessoas, mas StarCraft 2, o clássico jogo de estratégia em tempo real para computador cultuado por milhões de gamers ao redor do mundo, é também um queridinho de muita gente no mundo corporativo. 

A razão de tamanho sucesso é o fato de que é possível traçar muitos paralelos entre a jogabilidade do game e a rotina administrativa de uma empresa. E isso é uma realidade principalmente quando falamos em startups. 

Nos últimos anos, o termo startup tem sido usado para definir empresas jovens e inovadoras que nascem com a missão de criar um modelo de negócio escalável, oferecer soluções para problemas específicos e crescer de forma rápida.

Porém, apesar de inúmeras startups surgirem dia após dia, poucas sobrevivem, e as que conseguem se consolidar costumam enfrentar instabilidades e batalhas no caminho. Uma jornada muito parecida com a de um jogador comum de StarCraft 2. 

É com os erros que se aprende a ganhar – seja no jogo ou nos negócios

Aprender com os erros é algo valioso tanto em uma batalha de StarCraft 2 quanto na jornada de uma startup.
Reprodução: TechRadar

Quem já tentou empreender sabe muito bem que esta é uma atitude que demanda altas doses de coragem, visão, instinto, estratégia e, principalmente, persistência. Uma partida de StarCraft 2 exige as mesmas habilidades, mas com um ritmo de acontecimentos muito mais rápido.

O fato é que ninguém se torna um vencedor sem perder muitas vezes antes. E isso vale tanto para os jogos quanto para os negócios.

Em StarCraft 2, por exemplo, o jogador está sempre testando novas táticas, exércitos, ataques e estruturas até encontrar um grupo de combinações estratégicas que dêem certo. Uma startup funciona da mesma forma.

Assim como nos games de estratégia, não existe um tutorial definitivo nem um comando mágico que farão as coisas darem certo em um empreendimento. É preciso estudar, analisar e arriscar. E se o resultado for uma perda, a desistência não deve ser uma opção.

Um verdadeiro ganhador vê suas perdas como uma oportunidade para aprender e voltar ainda mais forte para a próxima batalha. Ou seja: se as estratégias e objetivos iniciais não foram tão bem sucedidos assim, é necessário recalcular a rota e iniciar uma nova partida – mas sempre aproveitando o que já deu certo anteriormente.

Altos e baixos são parte do ciclo

Trough of sorrow, ou, em tradução livre, vale da tristeza, é um termo cunhado pelo empreendedor e autor inglês Paul Graham, fundador da aceleradora de startups Y Combinator.

Em poucas palavras, “trough of sorrow” é aquele período na vida de uma startup em que a euforia do início dá lugar a incertezas, instabilidades e perspectivas pouco definidas.

É um momento pelo qual praticamente todas as startups passam e, para uma grande parte delas, também representa o fim da linha, seja por razões financeiras, administrativas ou até mesmo falta de motivação.

O fato é que a trajetória de uma empresa não é um gráfico que cresce exponencialmente. O próprio Paul Graham ilustrou isso muito bem ao desenhar a curva da startup, uma representação visual dos altos e baixos pelos quais esses empreendimentos passam.

A curva da startup de Paul Graham é uma maneira de enxergar as etapas pelas quais uma startup passa até se estabilizar.
Reprodução: DEV Community

As etapas da curva da startup são muito parecidas com os primeiros minutos de uma partida de StarCraft 2. Assim como nos negócios, existe uma euforia inicial que é seguida por um período de incertezas acompanhado por uma grande necessidade de intensificar o trabalho e reconstruir estratégias.

Starcraft 2 x Startup: ambientes diferentes, batalhas parecidas

Como vimos, a mecânica de um jogo de estratégia guarda muitas semelhanças com a trajetória de um novo negócio. No entanto, há também uma diferença crucial: no mundo das startups, não existe a opção de perder algo de forma recorrente apenas para aprender ou se aprimorar. É permitido e até recomendável perder algumas batalhas, mas jamais deixar que isso vire um padrão predominante.

A resiliência na vida real não é tão simples e rápida quanto em um videogame. Por isso, saber fazer escolhas e planejamentos inteligentes e eficazes deve ser uma das principais skills de um bom empreendedor. E uma boa partida de StarCraft 2 pode ser uma ótima maneira de desenvolvê-la.

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Graduado em Publicidade e Propaganda, atua desde 2018 como redator de marketing, conteúdo, mídias sociais e publicidade. Possui em sua bagagem passagens por importantes agências e empresas, onde pôde ter contato com diferentes mercados e temas. Atualmente, cria conteúdos sobre gamificação para o blog Fapuga News.
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